A violência, de uma forma geral, está entre as principais causas de morte no mundo inteiro.

Há uma quantidade de pesquisas que indicam que a violência é um fenómeno progressivo e que muitas vezes se manifesta logo no começo do namoro entre os jovens casais. As novas gerações começam a agredir-se mutuamente já na adolescência. Chegam ao ponto de insultar, ameaçar e até esbofetear, o que constitui um alerta de risco para a violência conjugal. E o maior problema é que a maioria encara com normalidade que dois namorados se agridam. O que acontece é que os adolescentes, embora reprovem a violência em abstracto, depois encontram justificações e desculpam a violência em situações específicas, como os ciúmes ou a infidelidade.

 Em Portugal estima-se que 1 em cada 4 jovens são vítimas de violência no namoro e, por isso mesmo, este tipo de violência já é considerada um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica.

A violência no namoro é identificada através de maus tratos físicos e psicológicos, abusos e violências sexuais, intimidações e humilhações. Normalmente é causada por ciúmes possessivos, perturbações psicológicas, uso de álcool e drogas.

Tal como no casamento, também no namoro o medo da mulher é um aliado do agressor. O receio de perseguições e retaliações acaba por levá-la a render-se ao domínio do namorado, o que muitas vezes a impede de reagir mais cedo.

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